Numa época em que se encetavam, em Portugal, os primeiros passos paraa actividade de teorização e de crítica literárias, importa realçar opapel dos académicos eborenses de inícios de Seiscentos, protagonistas principais da polémica em torno da epopeia camoniana, dos cânones dogénero e das questões levantadas pela recepção da Poéticaaristotélica. Na vanguarda desse movimento, o destaque vai para Manuel Severim de Faria, promotor de uma vasta rede de sociabilidades emembro fundador das academias l